O Campeonato Brasileiro de Jiu-Jítsu 2025 entrou para a história pela excelência técnica dos combates, e por surpresas que chegaram ao topo do pódio. Entre elas, duas histórias mais se destacam por serem faixa preta e mostram por que o tatame é onde previsões desmoronam diante da coragem, estratégia e resiliência.
Tayane Porfírio, protagonizou um feito memorável ao quebrar a longa invencibilidade de Gabrieli Pessanha, que durava desde 2021. Mais do que vencer, Tayane superou uma adversária que a havia finalizado nas duas últimas vezes em que se enfrentaram. Com frieza e estratégia, ela controlou a luta, pontuou com autoridade e provou que está de volta ao topo do cenário mundial, escrevendo um novo capítulo em uma das maiores rivalidades do jiu-jítsu feminino.
Outra grande surpresa veio de Manaus, Lucas Maquiné, atleta da Fratres, pouco cotado entre os favoritos da categoria leve, brilhou com um jiu-jítsu técnico, agressivo e maduro. Mostrando uma guarda afiada e inteligência tática, Lucas venceu nomes renomados e conquistou o título com mérito e com seu primo Meyran Maquiné em seu corner.
Nos bastidores, treinadores comentaram sobre a “guarda laçada” eficiente de Lucas e como guardadas as proporções ele lembrou, em estilo, um jovem Ronaldo Jacaré surgindo do nada para ganhar o Brasileiro de 2001.
O Brasileiro 2025 reafirma uma máxima do esporte, no jiu-jítsu, reputações pesam, mas são as ações sobre o tatame que decidem quem escreve a história.